Histórias

 FORTE DE BRUMADINHO

As ruínas constituem uma construção quadrangular, com aproximadamente 50x40 metros de comprimento. No seu interior há uma construção menor, também de pedra. As muralhas externas têm apenas uma abertura na frente: uma porta de 3,60 metros de altura e 2 metros de largura. A casa interna tem duas portas, à frente e atrás, e seis janelas laterais. Tudo em pedra maciça e retangular, chegando alguns blocos a 1,50m de comprimento. A construção revela enorme trabalho e habilidade dos seus artífices. (Jardim e Jardim: 1982)
Situado no alto da Serra da Calçada, na propriedade da MBR, entre as coordenadas 605.115 E e 7.775.217 N. Ainda compõem este importante sítio, um caminho de pedra, um fosso natural e galerias. É bem provável que haja outras estruturas componentes no entorno das ruínas principais, aguardando uma identificação e documentação mais detalhada. Devido à sua magnitude, suas origens são fontes de especulações de todo tipo. Estas variam desde casa de fundição de moedas falsas até forte militar em virtude da guerra dos emboabas, passando ainda pela possibilidade de ser uma senzala ou ainda um estábulo, especulações pouco possíveis de se acreditar.
Segundo Jardim e Jardim (op. Cit), As explicações definitivas sobre as ruínas, entretanto, podem ser encontradas no livro “Noticias Históricas”, de Augusto de Lima Junior. O livro tem um capitulo inteiro especifico sobre a confecção de moedas falsas, em que ficam identificadas essas ruínas como uma antiga casa clandestina de fundição de moedas. O autor descobriu no Arquivo Público Mineiro uma cópia do processo contra os falsários. De modo que, toda a historia dessa casa fica documentada. Nas reportagens que haviam saído em 1977 no “diário da tarde”, já citadas, apareceu, inclusive, um mapa das instalações da fábrica, que foi publicado nesse livro. O capítulo é uma história completa do processo. A história ali narrada, que permite identificar a casa de fundição com as ruínas encontradas no alto da serra da Calçada, define como local da sede das construções clandestinas o povoado de Jesus, Maria e José da Boa Vista. Ora, sabemos através de Waldemar de Almeida Barbosa, que esse era o antigo nome do distrito de Aranha e do povoado junto, atual Melo Franco. Até hoje, inclusive, a igreja de Aranha chama-se Jesus, Maria e José.
Esta descrição feita por Augusto de Lima, refere-se a uma casa de fundição existente na fazenda dos Borges de Carvalho, situado próximo a um pequeno povoado que possivelmente seria o povoado do Aranha, em uma cadeia de montanhas que seria a “Serra do Paraopeba”. Como visto, segundo esta descrição esta construção pode remeter a qualquer ponto da Serra da Moeda, fato confirmado por Xavier da Veiga, dando como localização da casa de moeda falsa, o povoado de São Caetano ou São Caetano do Paraopeba, na região de Conselheiro Lafaiete, segundo Barbosa (1995).
De acordo com a descrição de Augusto de Lima, ...a fábrica de fundição de barras falsas de ouro com os cunhos reais fora construída nas terras da fazenda dos Borges de Carvalho, situada nas proximidades de um pequeno povoado que tinha o nome de Jesus Maria José da Boa Vista, encravado entre uma cadeia de montanhas que constituem a serra do Paraopeba, por lhe seguir as curvas, o curso desse caudaloso rio . (Lima Apud: Jardim e Jardim: 1982: 35)
Posteriormente o autor identifica esse arraial como sendo o arraial de São Caetano de Moeda, formando uma espécie de “território fechado”. No entanto, seria necessário um levantamento pormenorizado das estruturas da construção, bem como das estruturas históricas já conhecidas na Serra da Moeda, na tentativa de localizar estas descritas por Augusto de Lima e Xavier da Veiga e procurar saber se trata da mesma edificação encontrada no Forte.




SERRA DO ROLA MOÇA







história pra contar
Criado em 27 de setembro de 1994 (Decreto Estadual 36.071/94), o Parque Estadual da Serra do Rola-Moça teve seu nome contado em "causo" e imortalizado por Mário de Andrade em um poema que relata a história de um casal que, logo após a cerimonia de casamento, cruzaram a Serra de volta para casa, quando o cavalo da moça, escorregou no casalho e caiu no fundo do grotão. O marido, desesperado, esporou seu cavalo ribanceira abaixo e, "a Serra do Rola-Moça, Rola-Moça se chamou".
infra-estrutura
O Parque possui um Centro de Informação e Administração (Nova Lima) com auditório, para 90 pessoas; salas para reuniões e para Polícia Florestal. Um Centro de Informação, Educação Ambiental e Lazer (Belo Horizonte) com auditório para 60 pessoas, salas para administração, quadras de esporte, play-ground e lanchonete. Quatro portarias. Quatro residências para fiscais e casa do Grupamento de Polícia Florestal.
aqui árvores nativas são preservadas, e os animais se setem em casa
Com colorido especial e relevo peculiar, o Parque apresenta uma vegetação diversificada onde encontramos espécies como o ipê, cambuí, aroeira branca, xaxim, sangra d'água, canela, unha-de-vaca, pau d'óleo, quaresmeira, cangerana, cedro, carne de vaca, cambotá, pau ferro, pequi, jacarandá do cerrado, ipê cascudo, murici, jatobá-do-cerrado, pau-santo, pau de tucano, araticum e canela-de-ema.
Sendo habitat natural de espécies da fauna ameaçadas de extinção como a onça parda, jaguatirica, gato mourisco, gato do mato, lobo guará, raposa, mão-pelada, coati, irara, lontra, ouriço, preá, tamanduá-de-colete, tatu peba, tatu galinha, caititu, veado catingueiro, veado campeiro, guigó e mico estrela.
mananciais garantem a qualidade da água
O Parque abriga seis importantes mananciais de água - Taboões, Rola-moça, Bálsamo, Barreiro, Mutuca e Catarina - declarados pelo Governo Estadual como Áreas de Proteção Especial, que garantem a qualidade dos recursos hídricos que abastecem parte da população da região metropolitana. Para assegurar a proteção destes mananciais, esta área do Parque não está aberta à visitação pública.

Fomos comprometidos neste primeiro evento; Adriano, Danny, Mayara, Flavinho, Francis, Pollyane. Foram 14 Km de percurso entre subidas e descidas da Casa Branca, distrito de Brumadinho, até a cidade de Ibirité. Momentos lúdicos onde podemos parar e analisar a situação em que se encontra nossa Serra do Rola Moça. Enfim, tivemos motivos suficientes de interação no qual vivenciamos a natureza em sua plenitude.
O Parque Estadual da Serra do Rola Moça é incrível, faça um passeio lá. Vá com quem conheça o percurso, que você terá uma rica biodiversidade em suas mãos. 



A serra do rola-moça


A Serra do Rola-Moça Não tinha esse nome não... Eles eram do outro lado, Vieram na vila casar. E atravessaram a serra, O noivo com a noiva dele Cada qual no seu cavalo. Antes que chegasse a noite Se lembraram de voltar. Disseram adeus pra todos E se puseram de novo Pelos atalhos da serra Cada qual no seu cavalo. Os dois estavam felizes, Na altura tudo era paz. Pelos caminhos estreitos Ele na frente, ela atrás. E riam. Como eles riam! Riam até sem razão. A Serra do Rola-Moça Não tinha esse nome não. As tribos rubras da tarde Rapidamente fugiam E apressadas se escondiam Lá embaixo nos socavões, Temendo a noite que vinha. Porém os dois continuavam Cada qual no seu cavalo, E riam. Como eles riam! E os risos também casavam Com as risadas dos cascalhos, Que pulando levianinhos Da vereda se soltavam, Buscando o despenhadeiro. Ali, Fortuna inviolável! O casco pisara em falso. Dão noiva e cavalo um salto Precipitados no abismo. Nem o baque se escutou. Faz um silêncio de morte, Na altura tudo era paz ... Chicoteado o seu cavalo, No vão do despenhadeiro O noivo se despenhou. E a Serra do Rola-Moça Rola-Moça se chamou.


Ser Família




Conquistar Amigos



Amizade


Presente de Deus
                            

Amor


Vitória



União







Magia


CONCEIÇÃO DO MATO DENTRO

O município de Conceição do Mato Dentro está situado nos contrafortes da Serra do Espinhado, a aproximadamente 100 km em linha reta, à Noroeste de Belo Horizonte, sentido Serra do Cipó. 

O acesso é feito pela rodovia estadual MG 010, passando pelos distritos de Vespasiano, Lagoa Santa, Jaboticatubas e Distrito Serra do Cipó, a partir do pé da Serra são mais 66 km até Conceição, mais 19 km de terra até o Tabuleiro (Cachoeira com 273m de queda). 

Conceição do Mato Dentro é considerada a "capital mineira do ecoturismo", resguarda um patrimônio natural com grande potencial turístico. Raros Ecossistemas compõem a serra do Espinhaço que divide as bacias do Rio São Francisco e do Rio Doce . É considerada uma área de extrema importância biológica, reconhecida como Reserva da Biosfera pela UNESCO em 2005. 

É importante destacar o inestimável apoio de Madame Daniele Mitterand, presidente da Fundação France Libertè, da Fundação Biodiversitas, da PUCMinas e da UFMG que em conjunto tornaram possível a diplomação da Serra do Espinhaço pela UNESCO.

O patrimônio natural da Serra Espinhaço é especial pela extraordinária capacidade de fascinar as pessoas, sejam elas bandeirantes, garimpeiros, viajantes, cientistas, sejam simples habitantes de hoje ou de épocas remotas. As ricas representações de plantas, animais e rituais diversos, podem ser vistas nas inscrições rupestres dos períodos mais antigos da ocupação ameríndia, encontradas por toda a extensão da cordilheira.



História

O município de Conceição do Mato Dentro está situado na parte central do Estado de Minas Gerais e é de povoamento bastante remoto. Originalmente foi habitada pelos índios Botocudos. Em janeiro de 1701, um grupo de bandeirantes partindo de Sabará, atingiu ao fim da jornada a região conhecida como Ivituruí ou Serro Frio. Em 1702 o sertanista Gabriel Ponce de Leon, ao se deparar com a riqueza da região, ergueu uma capela com nome de Nossa Senhora da Conceição. 

O município, então, foi descoberto em função da descoberta do ouro nas margens do Ribeirão Santo Antônio e seus afluentes. Com a abundância do ouro, a população do arraial logo cresceu, tornado-se uma das maiores e mais belas vilas da região. Conceição do Mato Dentro possui paisagens diversificadas que variam de serras à vales fluviais poucos ondulados com a Serra do Cipó dominando o panorama natural do oeste. 

Em 1851 foi emancipada como Conceição do Serro, que em 1925 foi alterado para Conceição e, finalmente em 1943 para Conceição do Mato Dentro por estar situado na região de "Caeté" que, na língua indígena, significa "Mato Dentro". Sofreu um lento processo de desenvolvimento até 1930, pois mantinham-se isolados dos grandes centros de província tendo somente ligação rodoviária com Belo Horizonte. O crescimento ocorreu através do comércio e da produção agrícola.

A cidade de Conceição do Mato Dentro tem tradição em Festas Religiosas, sendo a maior delas, a Festa do Jubileu do Senhor Bom Jesus do Matozinhos. Acontece de 14 a 24 de junho, é a festa mais importante de toda a região. Abaixo a presença de tropeiros e garimpeiros nos arredores e Festa do Rosário na Igreja do Tabuleiro.